A Secretaria de Estado da Produção Rural(Sepror) e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado Amazonas(Idam), representados pelos titulares Petrucio Magalhães, Tomás Sanches e equipe técnica, estiveram no projeto piloto de BioEconomia na BR-319, km 150, conduzido pela Associação Urihiá, entidade voltada para a preservação ambiental e desenvolvimento sócio-econômico das populações nativas da Amazônia.
O trabalho, desenvolvido até o momento por conta própria (recursos) da Urihiá, com sede no no Rio Grande do Sul e sub sede no Amazonas, consiste em reflorestar áreas degradadas com árvores nativas como Açaízeiros, Andirobeiras e Castanheiras e outras, tendo como objetivo primordial o desenvolvimento humano , gerando trabalho, renda e garantindo dignidade às famílias. “É impossível conter a degradação da Amazônia se não cuidarmos do homem. Precisamos manter o homem na floresta, garantindo a ele uma qualidade mínima de vida a ele”, enfatizou o Idealizador do projeto, Brigadeiro Volkmer.
Com todas as particularidades do solo amazônico, se faz necessário estudo e Orientação técnica para se obter os resultados planejados. Nessa necessidade entra lá o IDAM e a SEPROR , com a expertise técnica.
Miriam Volkmer Destefani , Secretária executiva da UriHiá, explicou a origem e os objetivos da entidade, que chegou, investiu na compra dos terrenos, na preparação do solo e produção de mudas. “Essa preocupação em contribuir com a Amazônia nasceu com um militar, o Brigadeiro José Hugo Volkmer, ex-comandante do 7° Comar, que depois de ter morado na Amazônia, decidiu empreender para manter a mata em pé. “Já fizemos o que podíamos, agora precisamos da ajuda da Sepror e do Idam, para reflorestar e ensinar essas famílias a produzirem e sobreviverem do que plantam e cultivam, sem derrubar árvores”, explica.
Para o diretor Presidente do IDAM, Tomas Sanches, a iniciativa da UriHiá tem , além do aspecto ecológico, uma grande importância sócio econômica, visto que essa região, apesar de rica, tem produção rural quase que imperceptível do ponto de vista rural. “Com a capacidade técnica do Idam para desenvolver e produzir e da ADS para comercialização, esse projeto pode render muitos benefícios e até ser ampliado para outras regiões do Amazonas ou da Amazônia. “É manter a floresta em pé, é evitar o êxodo rural, é desenvolver social e economicamente as comunidades, é atrair os olhos do mundo de forma positiva. Só pontos positivos”, enfatiza Tomás.
Ligado ao desenvolvimento familiar e à produção rural por meio do cooperativismo, Petrucio Magalhães, secretário de Produção Rural do Amazonas, elogia a iniciativa e pioneirismo do Brigadeiro Hugo Volkmer, que decidiu investir tempo, dinheiro e Amigos nesse projeto. “É importante preservar, recuperar, cultivar e empreender na Amazônia. Isso dá dignidade a quem vive na zona rural e somente assim, investindo no social, conseguiremos desenvolvimento na nossa Amazônia. O Sistema Sepror não tem outra alternativa, a não ser se tornar parceiro e ajudar essa iniciativa da Urihiá. Estamos juntos com toda certeza”, garante Petrucio.
A visita contou dos representantes do Sistema Sepror e a presença de empresários de Manaus, de São Paulo, da Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas, do Ministério da Agricultura, Sistema Sebrae, Fieam e da empresa Be Brasil. A Urihia é uma associação Civil sem fins lucrativos e todos os profissionais envolvidos atuam de forma voluntária.
O Idealizador
Brigadeiro Volkmer foi piloto de Caça Aéreo por 40 anos e está na reserva da Força Aérea Brasileira. Desenvolveu diversas funções em sua vida profissional e foi assim que teve contato com a região Amazônica, onde nasceu seu amor e preocupação com o desenvolvimento da região e principalmente com os brasileiros que vivem na região mais cobiçada do Planeta.
FOTOS: Nailson Castro/Idam
